A Leishmaniose é  transmitida através de um hospedeiro intermediário. o  flebótomo que é uma mosca comunmente confundida com mosquito  . Tais flebótomo, ao injectarem a sua saliva que possui anticoagulantes, no animal ao qual vão sugar  sangue para se alimentarem, injectam nesse acto também formas infectantes de Leishmanias,as quais replicam a doença.Trata-se de uma ZOONOSE – ou seja, é uma doença passível de ser   transmitida ao ser humano.

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Contudo, no Homem, quando a doença é diagnosticada a tempo, o tratamento  e a sua cura é possível, manifestando-se principalmente em crianças, pessoas deblitadas e indivíduos imunosuprimidos.  

O período chamado de incubação (período que vai da picada pelo flebótomo infectado até o aparecimento dos primeiros sintomas) varia entre 10 e 25 dias, podendo, no entretanto, chegar até um ano. Após esse período aparecem em geral pápulas na pele do animal infectado, pápulas essas nada características, porém pruriginosas determinando sensação de calor e dor. Ocorre também nessa fase inflamação dos gânglios próximos a picada pelo flebótomo . Nessa ocasião, sendo feita punção desses gânglios inflamados, deverão ser encontradas as formas infectantes do protozoário.

Na sua forma visceral, as lesões sendo internas, principalmente no baço,  traduzem-se   por aumento de volume desse órgão (esplenomegalia), além de febre e dor abdominal. A sua evolução leva também a aumento de volume do fígado.

A mais eficiente medida de prevenção do mal, ainda é o combate ao flebótomo hospedeiro intermediário, impedindo-o de se multiplicar, pela aplicação de insecticidas e coleiras nos cães que os repelam.

O diagnóstico é  efectuado por análise ou punção.

  Os tratamentos são efectuados com o recurso a  medicação devendo ser  mantidos durante toda a vida do animal. Não há cura no sentido em que o dono dos animais o entende mas existe um controlo do estado clínico do animal, podendo os cães afectados ter mesmo assim, uma vida longa e feliz.

É uma doença extremamente dolorosa para o animal nos seus estádios mais avançados causando problemas desde  dermatológicos, renais e levando nos seus estádios mais avançados a   ser necessária a eutanásia do animal. Presentemente existem  produtos que previnem parcialmente  a picada do flebótomo, pelo que o seu veterinário assistente pode ajudar na sua escolha.

As zonas de àguas paradas, e  ricas em matéria orgânica em decomposição, particularmente  propensas à proliferação de flebótomos são  as principais zonas de risco para os cães.

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