Os furtos de
animais de raça sucedem-se. Levar do quintal de uma vivenda um cachorro
de raça é muito fácil. Adicionando a isso o facto da maior parte das
pessoas não identificar os seus animais através de uma tatuagem ou
electrónicamente e os elevados preços que Huskys, Rottweillers e outras
raças atingem não é de admirar que o número de desaparecidos aumente
de forma constante.
Muitos animais
são ainda roubados para serem utilizados em combates de cães ou como
treino para os cães que efectuam esses mesmos combates um pouco por todo
o país. Os métodos variam mas recorre-se muito ao uso de cadelas no cio
para atrair os cães. Esses animais são abatidos após os combates ou
morrem de seus ferimentos pois esas situações não dispõem de
assistência veterinária. Tendo começado no norte do País com animais
treinados especificamente para combate passou para as ruas com animais
furtados.
Alguns animais
são ainda furtados para receber uma recompensa dos donos, tendo os
ladrões simplesmente que fingir que encontraram o animal desaparecido.
A Identificação electrónica é uma das formas de combater este flagelo
dos animais de companhia. Colocando um chip do tamanho de um bago de arroz
no animal, dotado de um número único para cada animal e que pode ser
detectado por um leitor próprio permite identificar o dono de um animal
perdido imediatamente. De igual forma caso se suspeite de furto de um
animal, caso este tenha sido préviamente chipado tem-se a
prova inequívoca da identidade do mesmo.
Mesmo chipados aconselha-se no entanto que os donos de animais de tenra
idade evitem tê-los sozinhos em quintais sem vigilância e de fácil
acesso por estranhos e muito menos que os deixem andar sozinhos pela rua.
Os animais tendo em vista a legislação vigente e os riscos
de furtos devem andar sempre de trela e coleira nunca saindo do campo de
visão de seus donos.
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